O início da atividade sexual está relacionado com as alterações hormonais típicas da puberdade, mas o senxualismo está presente ao longo de toda a vida humana. “As crianças vivem uma primeira sexualidade explícita em idades muito precoces”, diz o psicólogo clínico Alexandre Nunes de Albuquerque, explicando: “Enquanto lhes mudam as fraldas, os bebés têm erecções. Mas, por esta altura, a criança ainda não tem o aparelho cognitivo estruturado que lhe permitar interpretar essa sexualidade " Na puberdade, tudo se altera, corpo e mente, é nessa época que eles descobrem novas sensações . Inquietos e optimistas, partem ao encontro de novas relações de amor. “O relacionamento sexual em si acontece pouco depois do aparecimento dos impulsos para a atividade sexual”, observa Américo Baptista, psicólogo clínico. De acordo com o especialista, o controlo sobre os impulsos é variável de pessoa para pessoa, mas todos os indivíduos saudáveis têm esta mesma capacidade. “É precisamente isso que nos torna humanos”, observa. Esta etapa e vivida de forma diferente entre meninas e meninos por razões hormonais “As hormonas típicas do sexo masculino (a testosterona) são francamente mais propiciadoras do desejo sexual do que as do sexo feminino. Por outro lado, também existe uma cultura muito clara a propósito do que é o comportamento aceitável no que respeita à sexualidade do homem e da mulher, o que vai condicionar a forma como ela é exprimida no feminino”, explica Américo Baptista.“A maturação sexual feminina acontece mais cedo do que a masculina. Elas também são mais precoces no que respeita ao desenvolvimento emocional e intelectual.” O que muda é a dimensão ou expressão do impulso entre uns e outros. “Por razões biológicas e sociais, o impulso feminino está mais socializado, mais reprimido” . Diz o professor Albuquerque .
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